Por:Neuza Itioka

Glória em vez de Cinzas. Foi debaixo deste tema que fomos a Auschwitz, na Polônia, participar de uma Conferência de Intercessão.
Conhecíamos este nome, como local de Holocausto, sacrifício de morte de milhões de judeus, entre 1935 e 1940. Aparentemente Hitler queria matar 6.660.000 judeus, num pacto com as Trevas, tentando seguir o número que confirmaria a sua natureza de anti-Cristo. Ele nunca poderia ter feito isto, como um homem normal, mas sim debaixo de uma manipulação quase que perfeita das trevas. Ele estava sendo guiado por uma força sobrenatural de destruição.

Por que isto aconteceu? E, aconteceu com o povo amado do Senhor? Não existe resposta plausível. Por anos o povo de Deus tem procurado saber o que de fato aconteceu, por quê?
Uma coisa que nos intriga, é o espírito anti-semita que há muito tempo tem se desenvolvido no meio dos povos. Os israelitas são acusados de ter crucificado a Jesus, o Cristo, salvador da humanidade.

Mas, este espírito anti-semita era algo que estava paulatinamente se apresentando e se desenvolvendo, através de séculos, no meio de muitas nações e culturas e finalmente, no século 20, se revelou. Apareceu uma filosofia de superioridade racial, da existência de uma raça pura, os arianos e cáucasos. Que todos os outros deveria ser alvo de destruição, os negros e os judeus seriam os primeiros a serem destruídos, pois haveria a necessidade de purgar a humanidade.

O ódio a uma raça, que foi feita responsável por todos os males do mundo. E, esta foi a raça israelita e judeu. Assim, a fúria contra esta raça que não é qualquer povo, mas o povo escolhido de Deus, povo através de quem veio o Senhor e Salvador Jesus Cristo de Nazaré.

O inferno deseja apagar da face da terra, a memória dos grandes feitos de Deus. Dizer que não existiu Israel, o povo que foi chamado na pessoa de Abraão, com a promessa de que ele seria pais das nações e cobririam a terra como areia do mar; o povo que viu Deus Jeová, seu Deus lutar contra os deuses do Egito, suplantando todos eles, o povo que viu mares se abrindo, o povo passando a seco; cidades sendo conquistadas: pelos sons da trombeta, os muros caíram. A guerra ganha, 85 mil soldados mortos, pela intervenção de um anjo, o anjo do Senhor.

O inferno sempre quis apagar o fato de Jesus Cristo, filho de Deus Altíssimo tenha tomado o corpo humano e tenha se encarnado, no meio dos homens, para se tornar o sacrifício pelos pecados e ofensas que a humanidade vem cometendo contra Ele.
Auschuwitz é o local onde provavelmente um milhão de judeus foram sacrificados, mortos e incinerados. E o sangue do morto fala. O sangue destes milhões de judeus, do povo de Deus clama até hoje, a começar do primeiro assassinado Abel. Diante de Deus, o sangue dos profetas, dos fiéis que deram a vida pela causa de Deus, pelo Evangelho de Jesus; milhares que morreram, na época de Nero, Calígula continuam falando. O sangue dos mártires em todos os tempos, se junta aos clamores destes judeus e sobem a Deus.

Por todos os lugares, a terra está contaminada pelo sangue que foi derramado, mas , a Europa se transformou no palco de matança de judeus.Auschwitz da Polônia é apenas um ponto entre dezenas de fornos da matança que existem espalhadas em toda Europa.
Tive o privilégio de visitar e ver in loco, Auschwitz, e Birkenau... Mas vi outro campo de concentração na Alemanha chamada Dahao, perto da cidade de Munique, na Bavária.
A mesma tristeza, a mesma opressão. O ar se torna denso e pesado, nestes lugares. Toda natureza ao redor parece gemer pela iniquidade da humanidade que se permitiu expressar a sua hediondez, desta forma.

Sempre acusamos e culpamos os alemães de que são eles os responsáveis de tal crueldade, exterminar milhões de judeus.
Mas, na realidade, o que deparei nestes três lugares: Auschuwitz, Birkenau e Dahao, é a percepção da parte de Deus, de que este crime não é apenas crime dos alemães, nazistas, é crime da humanidade. É verdade, ele foi liderado, por um megalômano, que incarnou o ódio ao povo de Deus até o último limite. Sim foi o pecado da humanidade, que se calou e consentiu.
Ele teve condições de mobilizar toda uma nação para eliminar o povo judeu. Qual a diferença entre este espírito que hoje tenta apagar da face da terra, um país minúsculo, Israel?

No final, o intento do inferno é fazer desaparecer, todos os sinais de Deus sobre a face da terra. Pois a vida real da Igreja, testemunho dos homens e mulheres que nasceram de novo, pessoas que atuam no sobrenatural, chamando os céus sobre a terra é uma perturbação para o inimigo das nossas almas. Apagam-se os judeus para seguir apagando toda cristandade.
Veja o que está acontecendo hoje, mais de 100 mil cristãos já morreram este ano, nas mãos de extremistas muçulmanos, pelo fato de professarem a sua fé.

A igreja evangélica, na época, na sua cegueira espiritual cria que Hitler era instrumento de Deus para a sua unificação da nação e a Igreja Católica na pessoa do Papa Pio X apoiou o trabalho do Nazismo tal qual liderado por Hitler.
É verdade que Hitler estava totalmente controlado por um espírito de destruição. A sua megalomania o levava a desejar ser adorado pela multidão, queria fazer do seu poder, o poder único e exclusivo para dominar e controlar povos e nações.

Mas, toda humanidade pecou, em se calar e não protestar e nem fazer parar a coisa mais hedionda que se cometeu contra os judeus.
Por isto, toda Europa se afundou numa situação que na linguagem bíblica se expressa, como sepultura, cova, nas trevas. São expressões espirituais de uma realidade. É como se ela tenha sido espiritualmente enterrada.

Por isto, a sensação que se tem no continente europeu é que os céus de lá, são feitas de bronze e a terra é de ferro, descrito, no livro de Deuteronômio, Capítulo 28:23: ”Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro". Há uma dificuldade de o povo receber o Evangelho, simples de Jesus.
É surpreendente que mesmo com toda esta herança e contaminação de vidas mortas e sangue derramado, algumas cidades e nações foram palco de ações do Espírito Santo, pela misericórdia de Deus e por que o povo de Deus entrou num tempo de oração e arrependimento.

Mas, a terra continua contaminada, os altares, onde o sangue de gerações foi derramado e consagrado aos espíritos, não foram destruídas. Eles estão eretos, apontando o que aconteceu. E, o povo, a Europa foi empurrada para as sepulturas. Estão enterrados na região da morte. Eu chamaria de local da prisão espiritual.
Europa está aprisionada. Ela está aparentemente, bem quanto à tecnologia, desenvolvimento, riqueza, recursos humanos, mas espiritualmente está aprisionada.
Mas, andando sobre as cinzas daqueles milhares de vidas, naqueles dias de frio, em Auschwitz, sentindo as dores do engano, pois muito deles criam que iriam receber comida e seriam tratados, como seres humanos; das mentiras pregadas; a dor das famílias dissolvidas e separadas, tratamento como se fossem animais, as humilhações sofridas.
Chorei vendo a montanha de malas destruídas, quebradas, mal tratadas, abandonadas, ajuntadas. A viagem que deveriam dar alegria, dar novas perspectivas, abrindo novas fronteiras, novos lugares, se transformaram em viagem para morte. E, que morte mais cruel, para ser queimados, cremados.
E, quando fomos fazer os nossos atos proféticos em Birkenau, Auschwitz, Deus me confirmou através de Ezequiel, o fato de que a Europa estava aprisionada numa sepultura. Mas, Deus iria abri-la.

Quando Israel pecou vergonhosamente desafiando a santidade e misericórdia de Deus, toda nação se transformou num vale de ossos. Estavam secos, pois era resultado da prisão, da morte espiritual.
Então, ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize- lhe: Assim diz o SENHOR Deus: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam. Profetizei como ele me ordenara, e o espírito entrou neles, e viveram e se puseram em pé, um exército sobremodo numeroso. Então, me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel.

Eis que dizem:
Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo exterminados.

Não importa como estejam o continente, os países onde se instalaram os fornos, e onde foram incinerados milhões de judeus, Deus vai abrir a sepultara, a região das trevas:
Portanto, profetiza e dize- lhes: Assim diz o SENHOR Deus: Eis que abrirei a vossa sepultura, e vos farei sair dela, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel. Sabereis que eu sou o SENHOR, quando eu abrir a vossa sepultura e vos fizer sair dela, ó povo meu. Porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos estabelecerei na vossa própria terra. Então, sabereis que eu, o SENHOR, disse isto e o fiz, diz o SENHOR.
O instrumento para tirar a Europa desta prisão deve ser aqueles que o Senhor chama.

Não seríamos nós, brasileiros? Eu me senti esmagada por Deus, vendo toda aquela situação de perseguição e extermínio.
A coisa mais impressionante, na história da minha vida, é que eu via e ouvia os meus pais, crentes e missionários para o Brasil, orando por judeus. Eles nada sabiam... A mídia não era esclarecedora. Ademais, eles não sabiam ler o português. Como imigrantes japoneses, no Brasil, eram isolados de toda comunicação. Eles haviam se convertido a Cristo, na década de 30, no Japão. Foram alcançados por um movimento de Santidade.

O bispo deste movimento entendeu pela leitura do profeta Ezequiel, que Israel teria de voltar à Palestina e se tornar uma nação. Os espalhados em várias nações teriam de voltar, para constituir nação. Assim começaram um relógio de oração. Um relógio ininterrupto. As pessoas se revezavam de uma em uma hora, o povo orava pedindo a Deus que Israel viesse a se tornar uma nação. Oraram até eclodir a segunda guerra mundial, quando todas as igrejas japonesas foram obrigadas a se unificar.

Mas, os remanescentes deste movimento continuaram a orar, mesmo fora do Japão. Assim, foi uma alegria muito grande, quando meus pais souberam em 1948, a constituição de Israel.
Durante o tempo de extermínio, havia grupos que oravam pela restauração da nação. Inicialmente fiquei admirada, por que não entendia, por que uma parte dos cristãos japoneses estaria orando daquela forma. Mas, descobri, mais tarde que países, especialmente nórdicos: Suécia, Noruega, por onde o Espírito Santo soprou, semelhantemente, eles haviam iniciado movimentos similares de intercessão pelos israelitas.

Haja vista a Dinamarca, quando os soldados de Hitler chegaram para colocar a fita amarela com sinais da estrela de morte, nos braços dos judeus que viviam naquela nação, o rei da nação desafiou todo o povo: “Vamos nós todos, colocar este sinal”. E os soldados nazistas não puderam fazer nada. Pois, teriam que prender todos os dinamarqueses e enviá-los às câmaras de extermínio.

Por enquanto, os céus da Europa são de bronze e o chão é de ferro. Mas, o nosso Deus é Deus que reverte às situações, e, transforma para os que O amam, e aos que foram chamados para um propósito, a maldição em benção!
Deus vai começar abrir as sepulturas, o povo preso vai sair para experimentar a grande transformação; salvação e a libertação, a vida no Espírito.

Se os que foram chamados para fazer algo para esta nação, chamada Polônia, para este continente Europeu, algo vai acontecer. Precisamos de muito arrependimento.
E, eu nem lembro direito do que falei, debaixo da unção do Espírito Santo, no meio dos atos proféticos que lideramos em Birkenau, eu clamei: Se este lugar se transformou no maior matadouro de judeus na história, então aqui também nascerá um grande avivamento para a Europa e para as nações! Este clamor fez eco em todos os corações presentes.

Vamos sim, orar, identificar com os pecados nossos da época, entrar em profundo arrependimento, e busquemos a face de Deus. Chamemos os céus para descer e ver a uma visitação ponderosa de Deus, nunca dantes visto.

 

 

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