Paulo de Tarso
Na praça dos Três Poderes, O Supremo Tribunal Federal, sempre contou com a simpatia do povo brasileiro, como o poder menos passível de ser corrompido, resguardado aos Magistrados a credibilidade da mulher com os olhos vendados e a balança equilibrada.
Esta figura veio deteriorando-se no entanto como as outras Instituições nacionais, pela disputa pelo poder que no passado colocou um grupo como revolucionários quando eram golpistas e outro como agitadores (cantados em prosa e verso), como os heróis que transvestidos de Lampião, não se importavam com os meios, desde que alcançassem os fins.
Este último grupo chegou ao poder, depois da veradeira democratização da nação, mas, jamais esqueceram as mágoas de serem a parte mais frágil desta guerra há 30 ou 40 anos atrás, e agora, com a máquina do estado e com o amor pelo poder (herança maldita daqueles que os perseguiram), tendo conquistado o maior posto Executivo da nação entre outras coisas puderam escolher entre canditados, aqueles que assumiriam as cadeiras da mais alta Corte de Justiça da Nação, achando que poderiam, manipular a Justiça, como observamos ser feito com as classes mais empobrecidas; com os parlamentares ávidos por descobrir quem há de pagar mais, para que seus votos lhe possam servir, e a máquina executiva, que além dos cargos majoritários, promoveu toda uma classe sindical, e de parentes e amigos aos postos do governo com maiores salários e poder de decisão.
Deus porém, O Justo Juiz, vive e ouve a oração dos seus intercessores
No dia 21 de Abril de 2010, data do Jubileu da Cidade de Brasilia, Apóstolos e Profetas de toda a nação subiram até a Capital Federal para fazer atos proféticos e para clamar a Deus, pela Transformação em nossa nação. Ali em frente à Suprema Corte, oramos:
Lembro-me dos teus juízos antigos, ó Senhor, e assim me consolo. Grande indignação apoderou-se de mim, por causa dos ímpios que abandonam a tua lei. Os teus estatutos têm sido os meus cânticos na casa da minha peregrinação.
(Sl. 119:52-54)
A tua justiça é justiça eterna, e a tua lei é a verdade. Tribulação e angústia se apoderaram de mim; mas os teus mandamentos são o meu prazer. Justos são os teus testemunhos para sempre; dá-me entendimento, para que eu viva. Clamo de todo o meu coração; atende-me, Senhor! Eu guardarei os teus estatutos. A ti clamo; salva-me, para que guarde os teus testemunhos. Antecipo-me à alva da manhã e clamo; aguardo com esperança as tuas palavras. Os meus olhos se antecipam às vigílias da noite, para que eu medite na tua palavra. Ouve a minha voz, segundo a tua benignidade; vivifica-me, ó Senhor, segundo a tua justiça.
(Sl. 119:142-149)
No ano de 2012, meses antes do início do Julgamento mais importante da história desta Corte Suprema, Sete Apóstolos do Conselho Apostólico Brasileiro, (Hudson Medeiros, Valnice Milhomens, Neuza Itioka, Arles Marques, Francisco Nicolau, Jesher Cardoso e Luiz Scultori), estiveram orando e fazendo decretos proféticos ali, na mais Alta Corte de Justiça desta nação e decretando que: O Reino de Deus ali chegara.
Ante o gosto amargo de votações feitas nesta Casa, que afrontaram a Palavra de Deus, como na equiparação da relação homossexual, com o casamento, e a desconfiança de que os Juízes do Supremo indicados pelo mesmo governo que agora tornava-se réu do caso de corrupção mais escancaradamente provado de nossa história, julgariam de forma a defenteder os interesses de quem os havia indicado.
Mas, O Nosso Deus... Ainda responde as orações dos justos, e o Ministro do Supremo, Relator do Processo, Sua Excelência Juiz Joaquim Barbosa, demonstrou a nação que uma nova página está sendo escrito em nossa história e os corruptos mesmo pertecentes aos maiores cargos do governo foram condenados como corruptos e apenados com mais ou menos rigor que uns ou outros gostariam, mas, numa clara demonstração de que as instituições podem ainda refletir os anseios dos homens e mulheres dignos desta nação.
Como se já não bastasse, com a aposentadoria do Presidente do Supremo, neste mesmo ano histórico, o Ministro Joaquim Barbosa é alçado ao maior posto da Justiça desta nação. O primeiro negro a sentar-se numa daquelas cadeiras que foram alvo da intercessão dos nossos irmãos apóstolos, agora, é o Presidente desta Casa.
Em sua posse uma das figuras mais notadas, foi a de sua mãe, uma brasileira simples, com uma história de lutas, mas, que sempre foi uma mulher de oração, membro da Igreja Assembléia de Deus, sem dúvidas pôde imprimir em seu filho princípios de Deus, e através de seu clamor, foi-se provado o jargão cristão de que:
"um joelho dobrado, tem mais poder do que a caneta de um presidente da República".
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Os mais animados percebem nisto um avivamento.
Os pessimistas, acham que nada mudou, e que as pessoas talvez não sejam presas e tudo vai ficar, como sempre.
Os realistas, estão mandando avisar, que esta pequena nuvem, como a palma da mão de um homem, na Praça dos Três Poderes, é um sinal de que já se ouve ruído de uma grande chuva!